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segunda-feira, 11 de julho de 2011

A Poder da língua

  1. “Ora, a língua é fogo, é mundo de iniquidade; a língua está situada entre os membros do corpo e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno. Pois toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos se doma e tem sido domada pelo gênero humano; a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero. Com ela bendizemos ao Senhor e Pai; também com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma só boca procede bênção e maldição”

Essas declarações, registradas em Tiago 3:6-10, nos alertam acerca do perigo potencial das palavras que saem da nossa boca. Seu poder é comparado ao poder do fogo que, controlado e bem direcionado, é um dos maiores benefícios para a humanidade, mas, quando descontrolado e indevidamente utilizado, manifesta uma força destruidora incomparável. Basta uma fagulha para incendiar uma floresta ou uma cidade inteira. Assim, uma pequena palavra que sai de nossos lábios pode destruir uma vida humana inteira.
Deus concedeu exclusivamente ao homem este dom maravilhoso de expressar, pela fala, seus pensamentos, sentimentos e vontades. As palavras, quando sadias e proferidas oportunamente, têm um poder terapêutico tremendo:
  1. “Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo”, disse o sábio Rei Salomão (Pv. 25:11). 
Quando você usa sua voz para ser um agente abençoador, expressando palavras de fé, de amor e de gratidão, as pessoas e as circunstâncias que o cercam são impactadas e transformadas. Os ambientes de trevas e derrota começam a ser invadidos pela luz de Deus e as bênçãos divinas são liberadas. Essa foi a intenção de Deus quando dotou a sua maior obra de toda a criação – o homem – da capacidade de falar.
Mas, como o fogo, as palavras podem manifestar um enorme poder de destruição. Quando usamos nossos lábios para difamar nosso próximo, para falar mal, criticar, expor um ser humano criado à imagem e semelhança de Deus à vergonha e à difamação, estamos transformando o que Deus criou para ser uma fonte de saúde e bênção, em uma arma letal poderosíssima.
Quantas vidas e famílias são feridas e mesmo destruídas por palavras ditas erroneamente ou inconvenientemente. A maledicência parece um prato tão gostoso, pois satisfaz o nosso ego, na medida em que nos coloca numa posição “superior” ao criticado, exposto como “mais errado do que nós”. Mas o fogo que acendemos inconsequentemente acaba sempre por queimar nossa própria casa. Se acusamos nosso próximo, estamos acusando a nós mesmos como irmãos de raça, criaturas de Deus, iguais aos Seus olhos d amor, E a maldição que lançamos volta para nós como o bumerangue volta para aquele que o lançou.
Que a advertência de Tiago possa produzir em nós o arrependimento quanto aos nossos erros cometidos pela crítica negativa, ou pela agressão verbal que já tenhamos dirigido aos outros. E que o amor de Deus possa inundar nosso interior e fazer brotar de nossos lábios palavras que vão edificar e não destruir, levantar e não derrubar, curar e não matar.
  1. “Não saia de vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem” (Efésios 4:29).  
Escrito pelo Bp. Jairo Ricardo Tardivo

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