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sexta-feira, 3 de junho de 2011

STJ recebe denúncia criminal contra quatro conselheiros do TCE do Tocantins

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) recebeu nessa quarta-feira, 1°, uma denúncia criminal do Ministério Público Federal (MPF) contra quatro conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) por supostas infrações penais cometidas pelos conselheiros em 2006, na cessão de uma servidora do TCE para o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás.

A ação penal, originada de uma notícia crime, que virou sindicância e foi convertida em inquérito pelo MPF corre em sigilo no STJ. Entretanto, pelas iniciais dos envolvidos, é possível deduzir que M P dos S; J J F M; J W P; H C de A são, respectivamente, os conselheiros Manoel Pires dos Santos; José Jamil Fernandes Martins (aposentado no dia 21 de abril); José Wagner Praxedes e Herbert Carvalho de Almeida. M N P de M, também investigada, se trataria de Maria da Natividade Praxedes, funcionária do TCE que foi cedida ao TJGO, e irmã do conselheiro Wagner Praxedes.

Segundo o Superior Tribunal de Justiça informou ao CT nesta sexta-feira, 3, o antigo relator do processo, ministro Nilson Naves, se aposentou, o processo foi distribuído para a Coordenadoria de Originários, para ser reautuado para outro ministro.


Como o STJ não julgou o a denúncia do MPF, os investigados não são considerados réus. Segundo o STJ, não há previsão para o pedido do MPF ser julgado pelo tribunal.

Clique aqui e veja o despacho do ministro do STJ Humberto Gomes de Barros, de 2007, autorizando o MPF a realizar um inquérito sobre o caso, que foi oferecido ao STJ nessa quarta-feira, 1°. (Via PortalCT)

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Em primeiro ato da S.R.S.E - MEC são suspensos 11 mil vagas de Direito

O Ministério da Educação (MEC) suspendeu cerca de 11 mil vagas de 136 cursos de direito que tiveram resultados insatisfatórios em avaliações da pasta. A medida está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (2/6) e atinge graduações que obtiveram Conceito Preliminar de Curso (CPC) 1 ou 2 em 2009. O indicador avalia a qualidade do ensino oferecido a partir da nota obtida pelos alunos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), a titulação e o regime de trabalho do corpo docente e a infraestrutura. Os resultados 1 e 2 são considerados insatisfatórios, o 3 razoável e o 4 e o 5 bons.



Esse é o primeiro ato da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, criada recentemente. Antes, essa tarefa era compartilhada por diferentes setores do ministério, principalmente pela Secretaria de Ensino Superior. "O ministro resolveu criar essa nova estrutura a partir de uma constatação de que a área de regulação cresceu muito, até por conta da expansão da educação superior no país, e havia necessidade então de se pensar uma estrutura específica para as questões de supervisão", explica Luís Fernando Massonetto, professor da Universidade de São Paulo (USP) que assumiu a secretaria.



Os cursos que sofreram a medida cautelar de suspensão de vagas são todos de instituições privadas. Os cortes variaram entre 15 e 65 do total de vagas ofertadas pela faculdade a partir do resultado do CPC - quanto pior a nota, maior a redução. Também está publicada hoje a autorização para o funcionamento de 33 novos cursos de direito, totalizando 4,2 mil vagas. Segundo Massonetto, há cerca de um ano o MEC não autorizava a abertura de nenhum curso na área.



"O número de vagas encerradas é maior do que o de autorizadas. E essa é uma tendência para aqueles cursos que já estão com algum grau de saturação. A dinâmica é oferecer novas vagas, retirando vagas ruins do mercado. E nos cursos mais saturados, com uma retirada maior do que daquelas que são recolocadas", explica.



Segundo o secretário, a intenção é estabelecer um máximo de 100 vagas na abertura de cada curso para garantir a qualidade do ensino. Na avaliação do MEC, há uma relação entre a má qualidade do curso e o número elevado de vagas ofertadas. Inicialmente a medida vale para o direito, mas pode ser estendida a outras áreas.



"É muito melhor um controle pela expansão gradual das vagas do que a gente ter que tomar medidas para reduzir vagas em instituições que não cumprem satisfatoriamente o seu propósito", defende. A suspensão é uma medida cautelar e pode ser ou não mantida no momento em que o curso passar pelo processo de renovação da autorização de funcionamento. Caso a instituição consiga melhorar a qualidade do ensino, as vagas podem ser "devolvidas".



Além do direito, a pedagogia e a medicina também já foram alvo dos chamados processos de supervisões especiais do ministério. Segundo Massonetto, não há previsão de um novo trabalho específico em alguma área. As medidas para controle de qualidade seguirão os trâmites regulares que preveem, por exemplo, que os cursos sofram redução de vagas após dois resultados insatisfatórios consecutivos nos ciclos de avaliação. A lista dos cursos e instituições afetados pelas medidas pode ser consultada no Diário Oficial.

domingo, 29 de maio de 2011

Vem ai o novo "exame de ordem" para o curso de Medicina com formação no exterior


Portaria foi publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira (18). Avaliação tem prova escrita e prática.


O Ministério da Educação e o Ministério da Saúde instituíram nesta sexta-feira (18) o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por universidades estrangeiras. A portaria foi publicada no "Diário Oficial da União". Um projeto piloto da prova já foi aplicado no final do ano passado. Dos 628 inscritos, apenas dois candidatos foram aprovados.